Caros colegas professores da Rede Municipal de Simão Dias,
Compreendo a anciedade em saber os resultados da última audiência com administração municapal, afinal são meses nessa luta. De lá pra cá, , houveram assembléias, grupos de estudo, caminhada com panfletagem, ocupação da prefeitura e audiêcias com a admistração, entretanto, nenhum avanço. Quanto às nossas manifestãções, o prefeito fez um desabafo na última audiência, realizada no dia 03 de Julho, expressando estar muito ofendido. Não esperava isso dos professores. Dissemos que se a prefeitura está com dificuldades de arcar com os compromissos e cumprir a Lei do Piso, isso não é um problema nosso. Não são os professores que têm que pagar a conta dos desmandos e dos conchavos polítcos construídos ao longo da nossa história. Ele é o novo gestor, sucessor do seu correligionário e, como tal já devia saber dos problemas e deve costruir saídas para estes. Não somos nós professores que teremos que abrir mão de um direito garantido em lei. Afinal se a educação é sempre utilizada nos discursos como prioridade, é imprescindível que se cumpra uma lei que tem como essência a valorização profissional: um dos pilares para a garantia de uma educação de qualidade.
Quanto ao diálogo com a adminitração, penso que tem sido de mão única, pois só a categoria tem compreendido a administração todo esse tempo. Nesse sentido, construímos uma proposta de implementação que se adequasse a realidade do município, proposta essa que a administração declarou ser a melhor e se comprometeu em adotar. Mas, apesar disso, na última audiência, como se fosse um balde de água gelada, nos informou que não vai implementar o piso esse ano. Disse ainda que para cumprir a lei, vai pensar numa forma de complementar o salário dos professores que recebem menos e 950 reais, o que é um grande equívoco e nós não podemos aceitar. Nos próximos dias, deveremos estar nos reunindo em assembléia, quando passaremos os detalhes da audiência e juntos iremos deliberar os próximos passos.
Certamente, não será esperar a boa vontade da administração.
À luta, companheiros e companheiras!
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