terça-feira, 15 de dezembro de 2009

ATENÇÃO PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE SIMÃO DIAS!


Independente de qual seja a sua função ou cargo na Rede Municipal, se você é professor, não deixe de participar do debate e conhecer como fica a sua carreira com o novo Plano de Carreira e Estatuto do Magistério (aprovados no dia 09/12/2009). Participe!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

SIMÃO DIAS: SINTESE INFORMA: PREFEITO APROVA PROJETO QUE ACABA COM A CARREIRA DO MAGISTÉRIO!

O prefeito de Simão Dias, Dênisson Déda, deu mau exemplo ao estado de Sergipe. Ao invés de negociar com os professores o processo de implantação do piso, enviou o projeto, sem sequer mostrar a categoria, às pressas para a Câmara de Vereadores e ele foi aprovado com somente um voto contrário.
Os professores contam que o mais curioso é que o projeto só chegou à casa legislativa por volta das 21h30 e às 23h30 já tinha sido votado, sem sequer passar pelas comissões. “Era claro que os vereadores votaram sem saber qual era o verdadeiro teor do projeto. Infelizmente os representantes do povo não cumpriram o seu papel”, disse o professor Paulo Caduda, da coordenação da sub-sede Centro Sul do SINTESE.
Tribunal de Justiça
A atitude do prefeito Dênisson Déda foi totalmente antidemocrática, pois na manhã desta quinta-feira, estava marcada no Tribunal de Justiça uma audiência de conciliação entre o Poder Executivo municipal e os professores.
A desembargadora Aparecida Gama ia ouvir os dois lados antes de julgar o mérito da ação pela ilegalidade da greve dos professores. “O prefeito nos demonstrou o quanto ele é autoritário, não nos mostrou a proposta e não compareceu a audiência”, disse a professora Cláudia Patrícia da comissão de negociação. A audiência não ocorreu, pois a desembargadora Aparecida Gama estava de licença médica, uma nova data será agendada.
Texto: Sintese Estadual

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009



Hoje pela manhã, os professores de Simão Dias, reuniram-se em mais uma Assembléia para discutir sobre a integralização do PSPN e a adequação do Plano de Carreira e Estatuto do Magistério à Lei 11.738 que dispõe sobre o Piso Salarial Profissional Nacional para 2010. A expectativa dos professores era de que a Administração apresentasse uma contra-proposta à do Sintese, conforme combinado.
Na segunda-feira à noite, o Secretário de Educação, representando o Prefeito Dênisson Déda em reunião com a comissão de negociação do Sintese, expôs uma proposta de integralização do Piso onde a regência de classe cairia de 50%(valor atual) para 6%(proposta da administração), além de também reduzir os percentuais vigentes de escalonamento vertical e horizontal. E, como se não bastasse, entre outras coisas, ainda propõe que no texto do Estatuto, a mudança de nível tenha um limite de concessão a ser definido mediante portaria do Secretário de Educação.
Ontem, dia 08 de dezembro, a secretaria novamente convocou a comissão do Sintese para que outra proposta fosse apresentada. Entretanto, o secretário nos informou que o prefeito ainda não tinha nada definido. A categoria também solicitou por ofício usar a tribuna da Câmara Municipal para apresentar a sua proposta para integralização do PSPN e buscar apoio junto ao Legislativo, mas o Presidente não atendeu a solicitação justificando que o regimento interno só permite o uso da tribuna na primeira sessão de cada mês. Apesar disso, possibilitou uma reunião antes da sessão com a coordenação do Sintese e os vereadores presentes onde foram dados informes sobre as audiências entre Sintese e Secretaria de Educação.
Argumentamos que, no caso do prefeito não ter encaminhado uma proposta a ser apresentada para os professores antes da assembléia de quarta-feira pela manhã, o correto é que só fosse encaminhado para câmara no dia 15, e não hoje (09), assim ficaria assegurado o mínimo de democracia que se espera de um prefeito que insiste em dizer que não perdeu a sua identidade de professor.
Mas a voz dos professores não foi atendida pois, segundo o Secretário, hoje mesmo o prefeito encaminhará o projeto a Câmara em caráter de urgência.
O prefeito professor negou aos seus colegas o direito de ao menos conhecer a proposta que está sendo encaminhada e que define todos os rumos da carreira do Magistério Público Municipal de Simão Dias.
O Sintese tem uma proposta de integralização do Piso e esta foi apresentada oficialmente à administração que, insisto, não apresentou oficialmente nenhuma contra-proposta.
Amanhã haverá a partir das 11 horas no Tribunal de Justiça uma audiência entre Sintese/ Administração e a Desembargadora Aparecida Góis, penso que esta é a oportunidade que a administração tem de apresentar a sua proposta para que possamos chegar a um consenso. Essa é mais uma razão para que nada seja votado hoje.
Diante do exposto, só resta aos professores e professoras lutarem pelos seus direitos comparecendo hoje às 19h e 30min. à Câmara Municipal para apelar pelo bom senso dos nossos vereadores para que aguardem os resultados da audiência de amanhã, já que o prefeito não apresentou ainda a sua proposta a categoria (principais interessados), e que o projeto só seja posto em votação em outra sessão. Dessa forma, não estariam sendo cúmplices das práticas ditatoriais que infelizmente estamos sendo surpreendidos em nosso Município nos últimos meses.
Escrito por Cláudia Patrícia Silva de Santana (coordenadora do SINTESE Centro-Sul)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Resumo da Assembléia dos professores da Rede Municipal de Simão Dias em 02/12/2009

Hoje pela manhã, os professores da Rede Municipal de ensino de Simão Dias-SE, reuniram-se em Assembléia onde a pauta principal foi discutir os encaminhamentos para implantação do Piso Salarial e passar os informes sobre as discussões em torno da adequação do Plano de Carreira e Estatuto.
Na oportunidade a categoria foi informada também sobre a audiência que acontecerá no dia 10 de dezembro, às 11horas da manhã, no Tribunal de Justiça entre o Sintese, a Administração Municipal e Desembargadora Aparecida Gama.
Também foram feitos esclarecimentos sobre as reposições das aulas da Greve.
Ficou deliberado que:
  • por ocasião da audiência no TJ, no dia 10 de dezembro será PARALISAÇÃO na Rede Municipal, para que todos os professores façam vigília na Assembléia Legislativa e no Tribunal de Justiça;
  • o Sintese deverá protocolar no Munistério Público solicitação de audiência pública entre Sintese/Prefeitura/Ministério Público para discutir os problemas e irregularidades da Educação no Município;
  • na próxima segunda-feira, dia 07 de dezembro de 2009, haverá nova assembléia dos professores quando será discutida a proposta de tabela salarial com a implantação do Piso, inclusive para 2010;
  • fica decretado estado de assembléia permanente e, portanto os professores devem estar atentos às convocações.

OBSERVAÇÃO: Todos os professores devem divulgar e participar da vigília que acontecerá paralela à audiência no dia 10.

SINTESE: Somos muitos, somos fortes!


Escrito por Claúdia Patrícia

ESCLARECIMENTO sobre a reposição das aulas da greve dos professores Simão Dias-SE

Diante do exposto no texto postado no Blog Política Simãodiense, torna-se necessário alguns esclarecimentos:
• Existe sim um calendário alternativo, para reposição das aulas da greve dos professores e este está disponível em todas as Escolas. Queremos enfatizar apenas que foi uma construção da Secretaria de Educação sem participação dos representantes dos professores como havia sido anunciado pela Administração;
• O referido calendário, como o próprio nome já diz, é alternativo. Trata-se de um prazo limite para que todos os professores façam as suas reposições.
• A existência do calendário não impede que, aqueles que tiverem disposição de tempo, que os alunos estiverem de acordo e que a Escola tenha sala disponível em turno oposto ou no sábado possam ir adiantando as reposições;
• O Sintese reivindicou junto à Secretaria de Educação que os critérios adotados para a reposição das aulas da greve fossem os mesmos de qualquer outras faltas que os professores ou professoras possam ter tido (antes ou depois da greve). O contrário a isso pareceria perseguição.
• A Secretaria reconheceu apenas que os critérios de reposição devem ser os mesmos em qualquer situação. Portanto, não se trata de fazer média com os professores;
• Para esclarecer quanto a esses critérios, a Secretaria promoveu uma reunião com todos os diretores e com participação da Comissão do Sintese. Portanto, podemos afirmar que em nenhum momento foi dito que era para pagar as aulas de qualquer jeito até dezembro;
• Na reunião referida anteriormente, a Comissão do Sintese reforçou que da mesma forma que não admitimos que nenhum professor durante a greve lecionasse para menos de 50% da turma isso se aplica também para as reposições;
• O agendamento das reposições é feito com a direção de cada Escola dentro da sua realidade;
• É importante frisar que muitas vezes os próprios alunos preferem que em alguns dias da semana seja feita a reposição no turno oposto para que concluam o ano letivo mais cedo do que o previsto;
• Se algum diretor afirma que essas reposições estão sendo feitas de qualquer jeito ou não estão acontecendo, penso que está assinando a sua incompetência, pois cabe a ele, enquanto gestor, fazer esse controle;
• Nos casos que não for possível repor as aulas em turno oposto ou no sábado, terão o prazo estabelecido no calendário alternativo. Portanto, pode até ser que algumas turmas ou disciplinas encerrem o ano letivo em dezembro, mas isso não é regra;
• A greve é um direito dos professores, assim como a reposições das aulas é direito dos alunos. Em momento algum os professores abriram mão disso e, creio que nem a Secretaria de Educação;
• Como já foi dito antes, se existe alguma irregularidade nesse sentido é com conivência da direção da Escola e realmente deve ser denunciada.

Escrito por Cláudia Patrícia Silva de Santana (coordenadora da Sub-Sede Centro-Sul do Sintese)

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