sexta-feira, 31 de julho de 2009

VALE A PENA REFLETIR

QUEM ESTÁ CERTO: OS PROFESSORES OU DENISSON?



Viver em um país democrático é saber aceitar os diversos segmentos que sustentam ideias amplas e distintas. Por isso, minha opinião aqui não faz muita diferença (eu acho), contudo, quero interpelar as matérias publicadas no blog de Claudia Patrícia e Marcelo Domingos, ambos educadores e líderes por onde passam.


Entendo que o debate e a discussão de ideias causam desgaste. Tanto para os gestores municipais, quanto para o Sintese. Mas é necessário entender que o movimento atual não é político eleitoral e nem para desgastar o prefeito e o secretário de educação. Afinal, o que os professores desejam apenas é que se cumpra o que determina a lei. Em tempo, afirmo que a maioria dessa categoria votou em vocês abertamente, portanto, não é uma manobra de oposição.


No entanto, o secretário de educação Marcelo Domingos e o prefeito Denisson Déda afirmam que não podem pagar o piso aos professores. Compreendo que a prefeitura passa por um momento delicado, mas pergunto a Denisson: VALE A PENA CONQUISTAR O PODER DE GRAÇA? Ou melhor, vale a pena receber uma herança maldita e ter que enganar os professores e não encarar o sistema?


... É Denisson...Você deve se conformar que és um traidor e não adianta correr atrás do vento. Você e Marcelo estão há nove anos à frente da educação do município e ainda querem mais um tempinho. Em 1513, Maquiavel avisava que só aquele que conquista o poder por suas mãos é capaz de dignificar seu povo. Não é seu caso.


Enfim, ainda há tempo e Denisson tem a saída na palma de suas mãos. Os professores são maduros para entender, quando você se fizer de entendido. É apenas uma dica...Não suje sua camisa...essa mancha ficará contigo o resto de sua vida. É hora de conversar com todos...!!!
Quem está certo?


FONTE:http://www.politicasimaodiense.blogspot.com/

ATENÇAÕ PROFESSORES E PROFESSORAS!

O Sintese informa que houve alteração na agenda de luta!

  • Amanhã (sábado dia 01 de agosto) teremos uma apresentação cultural e panfletagem na feira livre a partir das 10 horas;

  • Segunda-feira (03 de agosto) PONTUALMENTE, às 8:30h. no Supletivo teremos uma PLENÁRIA para tirar as dúvidas e discutir sobre o Piso Salarial e a Lei de responsabilidade Fiscal com a participação de Joel Almeida, presidente do Sintese, do professor e deputado federal Iran Barbosa e da professora e deputada estadual Ana Lúcia;

  • A Caravana dos Sem Piso estará saindo durante toda a semana (depois informamos a programação).

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Os professores da Rede Municipal de Simão Dias entram em GREVE
















Reunidos em assembléia, hoje pela manhã, os professores da Rede Municipal de Ensino de Simão Dias reafirmaram que estarão em GREVE por tempo indeterminado a partir de hoje, dia 29 de julho. O motivo é a não implantação dos 2/3 do Piso Salarial. Após a Assembléia, os professores saíram às ruas da cidade em direção à feira livre para informar a população quanto à greve e reforçar perante a população que não estão dispostos a pagar a conta que não foi criada por essa classe. Se a lei de Responsabilidade Fiscal está extrapolada, não são os professores os responsáveis por isso. O que se espera é que a administração tenha o mesmo compromisso com a Lei do Piso como tem mostrado ter com a Lei de Responsabilidade Fiscal, afinal uma não nega a outra. Os professores não estão pedindo nada a essa administração e sim exigindo que se cumpra a Lei 11.738 que dispõe sobre o piso salarial do magistério. Afinal não podemos dar aula de cidadania para os nossos alunos se não formos capazes também de cobrar os nossos direitos.
Assim, informamos a toda a população simãodiense que as aulas do segundo semestre na Rede Municipal de Simão Dias não iniciarão na próxima segunda-feira por que os professores estão em GREVE por tempo indetermninado.

Professores, à luta sempre!!!

SINTESE: Somos muitos, somos fortes!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Rede Municipal de Ensino de Simão Dias:

INDICATIVO DE GREVE!
Os professores da Rede Municipal de Ensino de Simão Dias-SE, reunidos em Assembléia na manhã desta quinta-feira, dia 23 de julho, deliberaram, entre outras coisas, o indicativo de greve desta categoria a partir do dia 29 deste mês.
Durante a Assembléia os professores fizeram uma avaliação de todo o processo de negociação e da reunião realizada pela Administração na última quarta-feira, dia 22, com a categoria, cuja pauta foi o Piso Salarial.
Os professores avaliaram que apesar de hoje perceberem que talvez tenham sido enganados ao ter cedido a tantos prazos e fazer tanto esforço para compreender e se adequar a realidade do município e, no final, ouvir do prefeito e do secretário que a nossa proposta é a melhor, que não concorda com a concessão dos 2/3 do Piso apenas para o ensino médio, mas é o que vai aplicar. Para a categoria essa administração, no que diz respeito à educação, tem cometido uma contradição atrás da outra. Apesar disso, os professores sentem-se tranqüilos por que acreditam que percorreram o caminho mais prudente: estiveram abertos ao diálogo, fizeram concessões, aguardaram os prazos pedidos e, o tempo todo, confiaram que a administração de fato tinha como objetivo garantir o direito dos docentes.
Entretanto, na última reunião com todos os professores, o entendimento da categoria é o de que a os atuais gestores revelaram-se de forma autoritária e desrespeitosa com essa classe. Além de manchar as páginas da história de conquistas que eles próprios ajudaram a construir enquanto foram militantes do Sintese.
Entre as coisas que mais irritaram os professores na referida reunião estão:
 O julgamento feito pelos gestores quanto às manifestações públicas da categoria, quando insinuou terem sido desnecessárias e irresponsáveis;
 A maquiagem feita quanto as reais causas das dificuldades financeiras do município e, em contrapartida, a responsabilização atribuída aos professores em estágio probatório (especialmente os que vieram de Aracaju) quanto ao aumento da folha de pagamento e, por serem, segundo o secretário de Educação, os principais agitadores que insuflam o movimento;
 A pressão psicológica ao usarem o discurso de que, para pagar o piso teriam que fazer demissões, inclusive de efetivos, a começar pelos que estão em estágio probatório;
 A tentativa de dividir a categoria ao anunciar que vai, ainda este mês, pagar os 2/3 do Piso aos professores de nível médio. O que é também uma enorme contradição para quem diz preservar os direitos dos professores;
 A forma autoritária com que foi conduzida a reunião, onde apenas expuseram a sua fala e não abriram espaço para que os professores pudessem falar e tirar as suas dúvidas e, pior ainda, quando esse espaço foi solicitado pelos representantes da categoria, foi imediatamente negado com a justificativa de que aquele era um momento da Administração.

Os professores entendem que o canal de negociação que se pensou ter, na verdade, para a administração, foi apenas uma forma de ganhar tempo e sensibilizar os professores para assumirem a conta das irregularidades cometidas neste município ao longo do tempo e que impedem o cumprimento do Piso Salarial, que é importante frisar, não é um pedido do Sintese, mas uma Lei Federal.
Portanto, é fundamentando-se em tais considerações, que os professores reunidos na Assembléia do dia 23 de julho, deliberaram pelo indicativo de greve a partir do dia 29, quando se inicia o segundo semestre letivo com o seminário promovido pela Secretaria de Educação, caso até lá não haja nenhuma outra proposta da Administração Municipal. Além disso, nesse período estarão mobilizando a sociedade de modo geral e, para tanto, realizarão atos públicos. Também buscarão junto a assessoria do Sintese uma definição jurídica quanto a concessão dos 2/3 apenas para os professores de ensino médio, uma vez que além de dar tratamento diferenciado a mesma categoria, também rasga toda a carreira do magistério público deste município.
Assim, essa categoria conta com a compreensão e apoio de toda a sociedade simãodiense. E, aos colegas professores, a certeza de que se faz necessário “lutar sempre pelo bom, pelo justo e pelo melhor do mundo”.

Sintese: SOMOS MUITOS, SOMOS FORTES!






terça-feira, 21 de julho de 2009

SIMÃO DIAS: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONVOCA OS PROFESSORES PARA REUNIÃO!

A Secretaria Municipal de Educação de Simão Dias convoca todos os professores desta Rede de Ensino para uma reunião sobre o Piso Salarial, que ocorrerá no Cayçara Clube, a partir das 9 horas desta quarta-feira.
Todos os professores devem participar, tirar as suas dúvidas e expressarem as suas idéias.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Professores em ESTADO DE ALERTA

Reunidos em Assembléia, na manhã de hoje, os professores da Rede Municipal de Simão Dias avaliaram a última audiência com a administração municipal que anunciou não cumprir a implementação dos 2/3 do Piso Salarial em 2009. Os professores sentiram-se frustrados com a notícia e já discutiram a possibilidade de não reiniciarem as aulas no segundo semestre.
Nova assembléia agendadada para quarta-feira foi transferida para quinta-feira, dia 23 de julho, às 9h, no salão da Casa Paroquial.

Participem professores!
SOMOS MUITOS, SOMOS FORTES!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Matéria do Cinform On line, em 09/07/2009

Prefeito/professor não implanta piso do magistério
Professor de português e prefeito do município de Simão Dias, distante da capital sergipana 105 quilômetros, Denisson Déda esqueceu sua origem e sua bandeira de militância. Essa é a opinião dos professores daquele município, que depois de muito diálogo com o gestor receberam o sinal vermelho para a implantação do piso salarial do magistério, fixado em R$ 950.

De acordo com a coordenadora da sub sede Centro-Sul do Sintese, Patrícia Silva, o prefeito, que representou a esperança para a categoria, acabou decepcionando a classe. “Ele era militante, assim como nós, e manteve um bom contato com os professores para a discussão sobre o piso. Ele afirmou que nossa proposta era boa, mas as negociações nunca avançavam, até que a decisão final foi dita em assembleia”, relata a professora.

A data que culminou com o desencanto dos professores pelo prefeito foi dia 3, última sexta-feira, quando Denisson apontou a lei de responsabilidade fiscal como a barreira que impedia a implantação salarial. “Ele disse que não existia possibilidade de implantar o piso esse ano e que estava analisando uma maneira de se enquadrar”, diz Patrícia.

O prefeito - que é primo do governador Marcelo Déda e que foi amplamente criticado pelo Sintese com a frase ‘não pise no piso’ - se defende dizendo que não pode ‘fazer mágica com números da realidade’. Denisson relata que mesmo com as economias feitas para aliviar o impacto na folha, o percentual está em 71,64%.

“Nós cortamos 70% dos cargos de comissão, além do salário dos secretários, do vice-prefeito e do meu. Se fosse para seguir a tabela exigida pelo Sintese teríamos que demitir cerca de 250 funcionários efetivos para a adequação da folha. Eu não posso fazer mágica diante desses números da realidade”, ressalta.

Quanto a virar a cara para sua classe, Denisson revela que sua forma de militar sempre foi centrada nas condições que o município poderia oferecer. “Sempre fui um militante consequente, analisando o que estava ao alcance do município para destinar a categoria. Eu mais do que ninguém gostaria que o piso fosse implantado, até porque quando deixar de ser prefeito voltarei a ser professor. Mas como gestor preciso atender as demais classes que esperam uma resposta”, afirma.

Fonte: http://www.cinformonline.com.br/

Informes sobre a audiência da comissão do SINTESE no dia 03 de julho com a Administração Municipal

Caros colegas professores da Rede Municipal de Simão Dias,

Compreendo a anciedade em saber os resultados da última audiência com administração municapal, afinal são meses nessa luta. De lá pra cá, , houveram assembléias, grupos de estudo, caminhada com panfletagem, ocupação da prefeitura e audiêcias com a admistração, entretanto, nenhum avanço. Quanto às nossas manifestãções, o prefeito fez um desabafo na última audiência, realizada no dia 03 de Julho, expressando estar muito ofendido. Não esperava isso dos professores. Dissemos que se a prefeitura está com dificuldades de arcar com os compromissos e cumprir a Lei do Piso, isso não é um problema nosso. Não são os professores que têm que pagar a conta dos desmandos e dos conchavos polítcos construídos ao longo da nossa história. Ele é o novo gestor, sucessor do seu correligionário e, como tal já devia saber dos problemas e deve costruir saídas para estes. Não somos nós professores que teremos que abrir mão de um direito garantido em lei. Afinal se a educação é sempre utilizada nos discursos como prioridade, é imprescindível que se cumpra uma lei que tem como essência a valorização profissional: um dos pilares para a garantia de uma educação de qualidade.
Quanto ao diálogo com a adminitração, penso que tem sido de mão única, pois só a categoria tem compreendido a administração todo esse tempo. Nesse sentido, construímos uma proposta de implementação que se adequasse a realidade do município, proposta essa que a administração declarou ser a melhor e se comprometeu em adotar. Mas, apesar disso, na última audiência, como se fosse um balde de água gelada, nos informou que não vai implementar o piso esse ano. Disse ainda que para cumprir a lei, vai pensar numa forma de complementar o salário dos professores que recebem menos e 950 reais, o que é um grande equívoco e nós não podemos aceitar. Nos próximos dias, deveremos estar nos reunindo em assembléia, quando passaremos os detalhes da audiência e juntos iremos deliberar os próximos passos.
Certamente, não será esperar a boa vontade da administração.
À luta, companheiros e companheiras!

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