QUEM ESTÁ CERTO: OS PROFESSORES OU DENISSON?
Viver em um país democrático é saber aceitar os diversos segmentos que sustentam ideias amplas e distintas. Por isso, minha opinião aqui não faz muita diferença (eu acho), contudo, quero interpelar as matérias publicadas no blog de Claudia Patrícia e Marcelo Domingos, ambos educadores e líderes por onde passam.
Entendo que o debate e a discussão de ideias causam desgaste. Tanto para os gestores municipais, quanto para o Sintese. Mas é necessário entender que o movimento atual não é político eleitoral e nem para desgastar o prefeito e o secretário de educação. Afinal, o que os professores desejam apenas é que se cumpra o que determina a lei. Em tempo, afirmo que a maioria dessa categoria votou em vocês abertamente, portanto, não é uma manobra de oposição.
No entanto, o secretário de educação Marcelo Domingos e o prefeito Denisson Déda afirmam que não podem pagar o piso aos professores. Compreendo que a prefeitura passa por um momento delicado, mas pergunto a Denisson: VALE A PENA CONQUISTAR O PODER DE GRAÇA? Ou melhor, vale a pena receber uma herança maldita e ter que enganar os professores e não encarar o sistema?
... É Denisson...Você deve se conformar que és um traidor e não adianta correr atrás do vento. Você e Marcelo estão há nove anos à frente da educação do município e ainda querem mais um tempinho. Em 1513, Maquiavel avisava que só aquele que conquista o poder por suas mãos é capaz de dignificar seu povo. Não é seu caso.
Enfim, ainda há tempo e Denisson tem a saída na palma de suas mãos. Os professores são maduros para entender, quando você se fizer de entendido. É apenas uma dica...Não suje sua camisa...essa mancha ficará contigo o resto de sua vida. É hora de conversar com todos...!!!
Quem está certo?
FONTE:http://www.politicasimaodiense.blogspot.com/
A nossa pretenção é colocar em pauta temáticas referentes à educação, especialmente no que se refere ao município de Simão Dias e, além disso, divulgar experiências escolares que deram certo.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
ATENÇAÕ PROFESSORES E PROFESSORAS!
O Sintese informa que houve alteração na agenda de luta!
- Amanhã (sábado dia 01 de agosto) teremos uma apresentação cultural e panfletagem na feira livre a partir das 10 horas;
- Segunda-feira (03 de agosto) PONTUALMENTE, às 8:30h. no Supletivo teremos uma PLENÁRIA para tirar as dúvidas e discutir sobre o Piso Salarial e a Lei de responsabilidade Fiscal com a participação de Joel Almeida, presidente do Sintese, do professor e deputado federal Iran Barbosa e da professora e deputada estadual Ana Lúcia;
- A Caravana dos Sem Piso estará saindo durante toda a semana (depois informamos a programação).
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Os professores da Rede Municipal de Simão Dias entram em GREVE
Assim, informamos a toda a população simãodiense que as aulas do segundo semestre na Rede Municipal de Simão Dias não iniciarão na próxima segunda-feira por que os professores estão em GREVE por tempo indetermninado.
Professores, à luta sempre!!!
SINTESE: Somos muitos, somos fortes!
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Rede Municipal de Ensino de Simão Dias:
INDICATIVO DE GREVE!
Os professores da Rede Municipal de Ensino de Simão Dias-SE, reunidos em Assembléia na manhã desta quinta-feira, dia 23 de julho, deliberaram, entre outras coisas, o indicativo de greve desta categoria a partir do dia 29 deste mês.
Durante a Assembléia os professores fizeram uma avaliação de todo o processo de negociação e da reunião realizada pela Administração na última quarta-feira, dia 22, com a categoria, cuja pauta foi o Piso Salarial.
Os professores avaliaram que apesar de hoje perceberem que talvez tenham sido enganados ao ter cedido a tantos prazos e fazer tanto esforço para compreender e se adequar a realidade do município e, no final, ouvir do prefeito e do secretário que a nossa proposta é a melhor, que não concorda com a concessão dos 2/3 do Piso apenas para o ensino médio, mas é o que vai aplicar. Para a categoria essa administração, no que diz respeito à educação, tem cometido uma contradição atrás da outra. Apesar disso, os professores sentem-se tranqüilos por que acreditam que percorreram o caminho mais prudente: estiveram abertos ao diálogo, fizeram concessões, aguardaram os prazos pedidos e, o tempo todo, confiaram que a administração de fato tinha como objetivo garantir o direito dos docentes.
Entretanto, na última reunião com todos os professores, o entendimento da categoria é o de que a os atuais gestores revelaram-se de forma autoritária e desrespeitosa com essa classe. Além de manchar as páginas da história de conquistas que eles próprios ajudaram a construir enquanto foram militantes do Sintese.
Entre as coisas que mais irritaram os professores na referida reunião estão:
O julgamento feito pelos gestores quanto às manifestações públicas da categoria, quando insinuou terem sido desnecessárias e irresponsáveis;
A maquiagem feita quanto as reais causas das dificuldades financeiras do município e, em contrapartida, a responsabilização atribuída aos professores em estágio probatório (especialmente os que vieram de Aracaju) quanto ao aumento da folha de pagamento e, por serem, segundo o secretário de Educação, os principais agitadores que insuflam o movimento;
A pressão psicológica ao usarem o discurso de que, para pagar o piso teriam que fazer demissões, inclusive de efetivos, a começar pelos que estão em estágio probatório;
A tentativa de dividir a categoria ao anunciar que vai, ainda este mês, pagar os 2/3 do Piso aos professores de nível médio. O que é também uma enorme contradição para quem diz preservar os direitos dos professores;
A forma autoritária com que foi conduzida a reunião, onde apenas expuseram a sua fala e não abriram espaço para que os professores pudessem falar e tirar as suas dúvidas e, pior ainda, quando esse espaço foi solicitado pelos representantes da categoria, foi imediatamente negado com a justificativa de que aquele era um momento da Administração.
Os professores entendem que o canal de negociação que se pensou ter, na verdade, para a administração, foi apenas uma forma de ganhar tempo e sensibilizar os professores para assumirem a conta das irregularidades cometidas neste município ao longo do tempo e que impedem o cumprimento do Piso Salarial, que é importante frisar, não é um pedido do Sintese, mas uma Lei Federal.
Portanto, é fundamentando-se em tais considerações, que os professores reunidos na Assembléia do dia 23 de julho, deliberaram pelo indicativo de greve a partir do dia 29, quando se inicia o segundo semestre letivo com o seminário promovido pela Secretaria de Educação, caso até lá não haja nenhuma outra proposta da Administração Municipal. Além disso, nesse período estarão mobilizando a sociedade de modo geral e, para tanto, realizarão atos públicos. Também buscarão junto a assessoria do Sintese uma definição jurídica quanto a concessão dos 2/3 apenas para os professores de ensino médio, uma vez que além de dar tratamento diferenciado a mesma categoria, também rasga toda a carreira do magistério público deste município.
Assim, essa categoria conta com a compreensão e apoio de toda a sociedade simãodiense. E, aos colegas professores, a certeza de que se faz necessário “lutar sempre pelo bom, pelo justo e pelo melhor do mundo”.
Os professores da Rede Municipal de Ensino de Simão Dias-SE, reunidos em Assembléia na manhã desta quinta-feira, dia 23 de julho, deliberaram, entre outras coisas, o indicativo de greve desta categoria a partir do dia 29 deste mês.
Durante a Assembléia os professores fizeram uma avaliação de todo o processo de negociação e da reunião realizada pela Administração na última quarta-feira, dia 22, com a categoria, cuja pauta foi o Piso Salarial.
Os professores avaliaram que apesar de hoje perceberem que talvez tenham sido enganados ao ter cedido a tantos prazos e fazer tanto esforço para compreender e se adequar a realidade do município e, no final, ouvir do prefeito e do secretário que a nossa proposta é a melhor, que não concorda com a concessão dos 2/3 do Piso apenas para o ensino médio, mas é o que vai aplicar. Para a categoria essa administração, no que diz respeito à educação, tem cometido uma contradição atrás da outra. Apesar disso, os professores sentem-se tranqüilos por que acreditam que percorreram o caminho mais prudente: estiveram abertos ao diálogo, fizeram concessões, aguardaram os prazos pedidos e, o tempo todo, confiaram que a administração de fato tinha como objetivo garantir o direito dos docentes.
Entretanto, na última reunião com todos os professores, o entendimento da categoria é o de que a os atuais gestores revelaram-se de forma autoritária e desrespeitosa com essa classe. Além de manchar as páginas da história de conquistas que eles próprios ajudaram a construir enquanto foram militantes do Sintese.
Entre as coisas que mais irritaram os professores na referida reunião estão:
O julgamento feito pelos gestores quanto às manifestações públicas da categoria, quando insinuou terem sido desnecessárias e irresponsáveis;
A maquiagem feita quanto as reais causas das dificuldades financeiras do município e, em contrapartida, a responsabilização atribuída aos professores em estágio probatório (especialmente os que vieram de Aracaju) quanto ao aumento da folha de pagamento e, por serem, segundo o secretário de Educação, os principais agitadores que insuflam o movimento;
A pressão psicológica ao usarem o discurso de que, para pagar o piso teriam que fazer demissões, inclusive de efetivos, a começar pelos que estão em estágio probatório;
A tentativa de dividir a categoria ao anunciar que vai, ainda este mês, pagar os 2/3 do Piso aos professores de nível médio. O que é também uma enorme contradição para quem diz preservar os direitos dos professores;
A forma autoritária com que foi conduzida a reunião, onde apenas expuseram a sua fala e não abriram espaço para que os professores pudessem falar e tirar as suas dúvidas e, pior ainda, quando esse espaço foi solicitado pelos representantes da categoria, foi imediatamente negado com a justificativa de que aquele era um momento da Administração.
Os professores entendem que o canal de negociação que se pensou ter, na verdade, para a administração, foi apenas uma forma de ganhar tempo e sensibilizar os professores para assumirem a conta das irregularidades cometidas neste município ao longo do tempo e que impedem o cumprimento do Piso Salarial, que é importante frisar, não é um pedido do Sintese, mas uma Lei Federal.
Portanto, é fundamentando-se em tais considerações, que os professores reunidos na Assembléia do dia 23 de julho, deliberaram pelo indicativo de greve a partir do dia 29, quando se inicia o segundo semestre letivo com o seminário promovido pela Secretaria de Educação, caso até lá não haja nenhuma outra proposta da Administração Municipal. Além disso, nesse período estarão mobilizando a sociedade de modo geral e, para tanto, realizarão atos públicos. Também buscarão junto a assessoria do Sintese uma definição jurídica quanto a concessão dos 2/3 apenas para os professores de ensino médio, uma vez que além de dar tratamento diferenciado a mesma categoria, também rasga toda a carreira do magistério público deste município.
Assim, essa categoria conta com a compreensão e apoio de toda a sociedade simãodiense. E, aos colegas professores, a certeza de que se faz necessário “lutar sempre pelo bom, pelo justo e pelo melhor do mundo”.
Sintese: SOMOS MUITOS, SOMOS FORTES!
terça-feira, 21 de julho de 2009
SIMÃO DIAS: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONVOCA OS PROFESSORES PARA REUNIÃO!
A Secretaria Municipal de Educação de Simão Dias convoca todos os professores desta Rede de Ensino para uma reunião sobre o Piso Salarial, que ocorrerá no Cayçara Clube, a partir das 9 horas desta quarta-feira.
Todos os professores devem participar, tirar as suas dúvidas e expressarem as suas idéias.
Todos os professores devem participar, tirar as suas dúvidas e expressarem as suas idéias.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Professores em ESTADO DE ALERTA
Reunidos em Assembléia, na manhã de hoje, os professores da Rede Municipal de Simão Dias avaliaram a última audiência com a administração municipal que anunciou não cumprir a implementação dos 2/3 do Piso Salarial em 2009. Os professores sentiram-se frustrados com a notícia e já discutiram a possibilidade de não reiniciarem as aulas no segundo semestre.
Nova assembléia agendadada para quarta-feira foi transferida para quinta-feira, dia 23 de julho, às 9h, no salão da Casa Paroquial.
Participem professores!
SOMOS MUITOS, SOMOS FORTES!
Nova assembléia agendadada para quarta-feira foi transferida para quinta-feira, dia 23 de julho, às 9h, no salão da Casa Paroquial.
Participem professores!
SOMOS MUITOS, SOMOS FORTES!
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Matéria do Cinform On line, em 09/07/2009
Prefeito/professor não implanta piso do magistério
Professor de português e prefeito do município de Simão Dias, distante da capital sergipana 105 quilômetros, Denisson Déda esqueceu sua origem e sua bandeira de militância. Essa é a opinião dos professores daquele município, que depois de muito diálogo com o gestor receberam o sinal vermelho para a implantação do piso salarial do magistério, fixado em R$ 950.
De acordo com a coordenadora da sub sede Centro-Sul do Sintese, Patrícia Silva, o prefeito, que representou a esperança para a categoria, acabou decepcionando a classe. “Ele era militante, assim como nós, e manteve um bom contato com os professores para a discussão sobre o piso. Ele afirmou que nossa proposta era boa, mas as negociações nunca avançavam, até que a decisão final foi dita em assembleia”, relata a professora.
A data que culminou com o desencanto dos professores pelo prefeito foi dia 3, última sexta-feira, quando Denisson apontou a lei de responsabilidade fiscal como a barreira que impedia a implantação salarial. “Ele disse que não existia possibilidade de implantar o piso esse ano e que estava analisando uma maneira de se enquadrar”, diz Patrícia.
O prefeito - que é primo do governador Marcelo Déda e que foi amplamente criticado pelo Sintese com a frase ‘não pise no piso’ - se defende dizendo que não pode ‘fazer mágica com números da realidade’. Denisson relata que mesmo com as economias feitas para aliviar o impacto na folha, o percentual está em 71,64%.
“Nós cortamos 70% dos cargos de comissão, além do salário dos secretários, do vice-prefeito e do meu. Se fosse para seguir a tabela exigida pelo Sintese teríamos que demitir cerca de 250 funcionários efetivos para a adequação da folha. Eu não posso fazer mágica diante desses números da realidade”, ressalta.
Quanto a virar a cara para sua classe, Denisson revela que sua forma de militar sempre foi centrada nas condições que o município poderia oferecer. “Sempre fui um militante consequente, analisando o que estava ao alcance do município para destinar a categoria. Eu mais do que ninguém gostaria que o piso fosse implantado, até porque quando deixar de ser prefeito voltarei a ser professor. Mas como gestor preciso atender as demais classes que esperam uma resposta”, afirma.
Professor de português e prefeito do município de Simão Dias, distante da capital sergipana 105 quilômetros, Denisson Déda esqueceu sua origem e sua bandeira de militância. Essa é a opinião dos professores daquele município, que depois de muito diálogo com o gestor receberam o sinal vermelho para a implantação do piso salarial do magistério, fixado em R$ 950.
De acordo com a coordenadora da sub sede Centro-Sul do Sintese, Patrícia Silva, o prefeito, que representou a esperança para a categoria, acabou decepcionando a classe. “Ele era militante, assim como nós, e manteve um bom contato com os professores para a discussão sobre o piso. Ele afirmou que nossa proposta era boa, mas as negociações nunca avançavam, até que a decisão final foi dita em assembleia”, relata a professora.
A data que culminou com o desencanto dos professores pelo prefeito foi dia 3, última sexta-feira, quando Denisson apontou a lei de responsabilidade fiscal como a barreira que impedia a implantação salarial. “Ele disse que não existia possibilidade de implantar o piso esse ano e que estava analisando uma maneira de se enquadrar”, diz Patrícia.
O prefeito - que é primo do governador Marcelo Déda e que foi amplamente criticado pelo Sintese com a frase ‘não pise no piso’ - se defende dizendo que não pode ‘fazer mágica com números da realidade’. Denisson relata que mesmo com as economias feitas para aliviar o impacto na folha, o percentual está em 71,64%.
“Nós cortamos 70% dos cargos de comissão, além do salário dos secretários, do vice-prefeito e do meu. Se fosse para seguir a tabela exigida pelo Sintese teríamos que demitir cerca de 250 funcionários efetivos para a adequação da folha. Eu não posso fazer mágica diante desses números da realidade”, ressalta.
Quanto a virar a cara para sua classe, Denisson revela que sua forma de militar sempre foi centrada nas condições que o município poderia oferecer. “Sempre fui um militante consequente, analisando o que estava ao alcance do município para destinar a categoria. Eu mais do que ninguém gostaria que o piso fosse implantado, até porque quando deixar de ser prefeito voltarei a ser professor. Mas como gestor preciso atender as demais classes que esperam uma resposta”, afirma.
Informes sobre a audiência da comissão do SINTESE no dia 03 de julho com a Administração Municipal
Caros colegas professores da Rede Municipal de Simão Dias,
Compreendo a anciedade em saber os resultados da última audiência com administração municapal, afinal são meses nessa luta. De lá pra cá, , houveram assembléias, grupos de estudo, caminhada com panfletagem, ocupação da prefeitura e audiêcias com a admistração, entretanto, nenhum avanço. Quanto às nossas manifestãções, o prefeito fez um desabafo na última audiência, realizada no dia 03 de Julho, expressando estar muito ofendido. Não esperava isso dos professores. Dissemos que se a prefeitura está com dificuldades de arcar com os compromissos e cumprir a Lei do Piso, isso não é um problema nosso. Não são os professores que têm que pagar a conta dos desmandos e dos conchavos polítcos construídos ao longo da nossa história. Ele é o novo gestor, sucessor do seu correligionário e, como tal já devia saber dos problemas e deve costruir saídas para estes. Não somos nós professores que teremos que abrir mão de um direito garantido em lei. Afinal se a educação é sempre utilizada nos discursos como prioridade, é imprescindível que se cumpra uma lei que tem como essência a valorização profissional: um dos pilares para a garantia de uma educação de qualidade.
Quanto ao diálogo com a adminitração, penso que tem sido de mão única, pois só a categoria tem compreendido a administração todo esse tempo. Nesse sentido, construímos uma proposta de implementação que se adequasse a realidade do município, proposta essa que a administração declarou ser a melhor e se comprometeu em adotar. Mas, apesar disso, na última audiência, como se fosse um balde de água gelada, nos informou que não vai implementar o piso esse ano. Disse ainda que para cumprir a lei, vai pensar numa forma de complementar o salário dos professores que recebem menos e 950 reais, o que é um grande equívoco e nós não podemos aceitar. Nos próximos dias, deveremos estar nos reunindo em assembléia, quando passaremos os detalhes da audiência e juntos iremos deliberar os próximos passos.
Certamente, não será esperar a boa vontade da administração.
À luta, companheiros e companheiras!
Compreendo a anciedade em saber os resultados da última audiência com administração municapal, afinal são meses nessa luta. De lá pra cá, , houveram assembléias, grupos de estudo, caminhada com panfletagem, ocupação da prefeitura e audiêcias com a admistração, entretanto, nenhum avanço. Quanto às nossas manifestãções, o prefeito fez um desabafo na última audiência, realizada no dia 03 de Julho, expressando estar muito ofendido. Não esperava isso dos professores. Dissemos que se a prefeitura está com dificuldades de arcar com os compromissos e cumprir a Lei do Piso, isso não é um problema nosso. Não são os professores que têm que pagar a conta dos desmandos e dos conchavos polítcos construídos ao longo da nossa história. Ele é o novo gestor, sucessor do seu correligionário e, como tal já devia saber dos problemas e deve costruir saídas para estes. Não somos nós professores que teremos que abrir mão de um direito garantido em lei. Afinal se a educação é sempre utilizada nos discursos como prioridade, é imprescindível que se cumpra uma lei que tem como essência a valorização profissional: um dos pilares para a garantia de uma educação de qualidade.
Quanto ao diálogo com a adminitração, penso que tem sido de mão única, pois só a categoria tem compreendido a administração todo esse tempo. Nesse sentido, construímos uma proposta de implementação que se adequasse a realidade do município, proposta essa que a administração declarou ser a melhor e se comprometeu em adotar. Mas, apesar disso, na última audiência, como se fosse um balde de água gelada, nos informou que não vai implementar o piso esse ano. Disse ainda que para cumprir a lei, vai pensar numa forma de complementar o salário dos professores que recebem menos e 950 reais, o que é um grande equívoco e nós não podemos aceitar. Nos próximos dias, deveremos estar nos reunindo em assembléia, quando passaremos os detalhes da audiência e juntos iremos deliberar os próximos passos.
Certamente, não será esperar a boa vontade da administração.
À luta, companheiros e companheiras!
Assinar:
Postagens (Atom)