Texto da profª. Cláudia Patrícia
Você é capaz de lembrar que evento foi esse registrado nesta imagem? E ainda, a que se referia esse discurso?
Para quem é filho de Simão Dias, não é algo difícil, afinal não faz tanto tempo assim. Podemos dizer que é a expressão da cidadania na luta por uma sociedade menos desigual: vivências marcantes da nossa história que foram lideradas pelos nossos atuais representantes do poder público municipal.
Olhando esta fotografia, muitos dos companheiros que, juntos com Dênisson e Marcelo, construíram a luta dos trabalhadores em educação no município de Simão Dias e garantiram muitos dos direitos que hoje temos assegurados, angustiados se perguntam: o que será que está acontecendo com o espírito guerreiro do “lutador do povo”? Teria se desvirtuado das suas origens? Ou foi o conhecimento do outro lado que provocou um “choque anafilático” impossibilitando-o de qualquer movimento? Seria ele só mais um exemplo das decepções dos trabalhadores? Perguntas... hipóteses... são os murmurinhos dos simãodienses nos últimos meses. Mas as razões que justificam a paralisação de um chefe de governo que se propunha mudar, dar um novo perfil a administração pública, isso só ele pode explicar.
É importante considerar que ainda é muito cedo para mudanças substanciais. Também temos consciência das dificuldades enfrentadas por uma administração, que embora esteja só começando, já tem que enfrentar tantos problemas: crise mundial, limite da Lei de Responsabilidade Fiscal extrapolado, heranças dos golpes no INSS e FGTS, vícios da politicagem, entre outras coisas, apesar de não terem sido divulgadas pelo atual administrador municipal, um outro fator que torna ainda mais difícil a compreensão dos seus munícipes. Além disso, esse silêncio deixa no ar a dúvida quanto para quem Dênisson pretende governar.
Penso que nada disso justifica a falta de ações emergenciais que dariam a atual administração uma “blindagem ética”. Ou seja, se não se tem ainda condições de concretizar os sonhos, pelo menos, é necessário dar sinais de que eles não foram perdidos de vista. Se de fato essa é uma administração que se propõe ser legalista e justa, é preciso que privilégios e apadrinhamentos não sejam mantidos e que os benefícios sejam contemplados por todos, a partir dos mesmos critérios. Neste sentido, penso que alguns passos urgem em serem dados, pois “quem sabe faz a hora não espera acontecer”.
É partindo desse pressuposto, que conclamo toda a sociedade simãodiense, especialmente os trabalhadores em educação, a “fazerem a hora”, tomarem as rédeas do destino da nossa história, para que não sejamos ingênuos a ponto de sentir saudades das práticas coronelistas, práticas estas que foram responsáveis pela atual situação do nosso município. E, por outro lado, também não permitir que essa administração seja só mais uma. Precisamos nos tornar prioridades e agentes transformadores, visando sempre o bem da coletividade, em detrimento de ações que fazem da administração pública um instrumento de privilégios individuais.
Portanto, enquanto cidadãos, formadores de opiniões que somos, a nossa missão deve ser sempre a de "lutar pelo bom, pelo justo e pelo melhor do mundo".
Parabéns pelo belo texto. Como político partidário, cada vez mais fico triste em saber, que o poder não pode ser experimentado por todos.
ResponderExcluirEstarei na paralização acompanhando a luta de vocês...!!!
Pequeno
ESSA FOTO ME TRAZ Á TONA A NECESSIDADE DE TERMOS A CADA DIA UMA CATEGORIA FRENTE AS LUTAS. MUITO BEM PROF.PATRÍCIA PELO "ESPÌRITO GUERREIRO" E POR "ANGUSTIADOS(AS)".
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