sexta-feira, 22 de maio de 2009

A herança maldita

A crise econômica chegou a Simão Dias com um efeito bem mais drástico que nos demais municípios. O discurso agora é cortar gastos e demitir funcionários.

Precisamos pensar como essa crise chegou tão mais depressa a Simão Dias, ou será que já existia uma crise instalada na administração pública municipal que só agora deu as caras? Será que na fazenda municipal o vaqueiro soltou o gado e a vaca foi pro brejo?

A população simãodiense é sabedora que o atual prefeito, Sr. Dênisson de Aquino assumiu a prefeitura cheia de dívidas deixada por seu correligionário Zé Valadares. As dívidas com o INSS e o FGTS são exemplos do descaso deixado pelo ex-alcáide. Mas não adianta chorar o leite derramado, é preciso que Dênisson Déda tenha a coragem de corrigir o inchaço na máquina administrativa sem colocar a conta para os professores pagarem.

Defendemos que o município cumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas não deixe de cumprir os compromissos sociais. Nos momentos de crises somos solidários com as dificuldades, desde que haja transparência o suficiente para que possamos perceber que foram cortados todos os privilégios, pois "onde existem apertados, há folgados", já dizia Içami Tiba.

Em relação a demissão de funcionários efetivos temos certeza que não são os professores os culpados pelos desmandos encontrados por Dênisson, NEM SOMOS FAVORÁVEIS A DEMISSÃO DE QUALQUER SERVIDOR PÚBLICO que cumpra com suas responsabilidades, mas temos a certeza que toda a população simãodiense defende que os fantasmas, marajás, aspones ou qualquer outro tipo de sugador do dinheiro público, que possa ou queira existir, seja expurgado dos gastos municipais e que as leis sejam cumpridas, especialmente as que asseguram direitos aos trabalhadores.

Acreditamos no compromisso de Dênisson com a moralidade e no seu projeto de administração transparente e comprometida com a justiça social, entretanto é preciso que ele abra o “testamento” para que todos conheçam a “herança” deixada por seu antecessor e os professores saibam qual é “a parte que lhes cabe nesse latifúndio”.

Prof. Caduda

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